Reportagem de TV mostra o descaso com a saúde em Diadema

Publicado em 27 de novembro de 2013

Clipping elaborado pelo Instituto Diadema de Estudos Municipais 


Reportagem veiculada no dia 20/11/13, no jornal "SP no Ar", da Rede Record, divulga material obtido por um morador de Diadema que não suportou o descaso com que os pacientes são tratados nos hospitais da cidade na atual gestão de Lauro Michels (PV). O cidadão filmou a situação no Hospital Municipal de Diadema. No vídeo (abaixo), pode-se ver um paciente deitado no chão e sem atendimento, além de várias pessoas em macas no corredor. A reportagem da emissora tentou entrar no hospital mas não teve autorização.

Resposta do ex-prefeito Mário Reali sobre a paralisação das obras na UBS Campanário

 O ex-prefeito de Diadema, Mário Reali, responde à acusação de que seria de sua gestão a culpa pela paralisação  da UBS do Jardim Campanário, conforme afirmado em matéria de 18/11 do jornal Diário do Grande ABC (UBS inacabada oferece risco de dengue). Reali esclarece que, além de não ter sido ouvido pela reportagem, como costuma indicar a ética do bom jornalismo, a informação ali veiculada é não apenas falsa como também equivocada.

"A obra desta UBS faz parte do Complexo Campanário, que foi licitada em conjunto com uma creche. A creche foi feita integralmente com recursos do orçamento municipal da Educação e a UBS estava sendo construída na sequencia da creche, com recursos da Prefeitura e do Ministério da Saúde. Não eram recursos do PAC, como erroneamente diz a reportagem. A obra custaria perto de 2 milhões, sendo que 1/3 seriam de recursos federais. Não tenho notícia de atrasos na minha gestão, pois a obra já estava inclusive iniciada. E seria entregue neste ano de 2013. Pelo que entendi, a atual gestão está querendo reavaliar a obra, interrompendo-a. Como querem pôr a culpa em alguém, estão jogando nas nossas costas.

A obra está parada desde o inicio do ano e foi abandonada. O madeiramento apodreceu e, seguramente, a administração Michels desperdiçou dinheiro público com isso, pois para a retomada dos trabalhos terão que mobilizar o canteiro novamente. A empreiteira é a mesma da creche, pois era o mesmo contrato. Nós fizemos a nossa parte muito bem feita". 

      



Mais dois médicos deixam Paço de Diadema

Publicado em 25 de novembro de 2013
Clipping elaborado pelo Instituto Diadema de Estudos Municipais 

Segue abaixo o texto, na integra, publicado em 19 de novembro de 2013.

Mais dois médicos deixam Paço de Diadema


Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC

Mais dois médicos pediram exoneração do quadro da Prefeitura de Diadema, que desde o início do ano perdeu 70 profissionais – a maioria por desentendimentos com o secretário de Saúde do município, o ex-prefeito José Augusto da Silva Ramos (PSDB).

Foram publicadas na semana passada as portarias de demissão dos médicos Arthur Aiolfi Guimarães e Louise Lopes Rodrigues, cujas admissões foram feitas em 2012, último ano do governo do ex-prefeito Mário Reali (PT).
Ambos atuavam no Hospital Municipal, no bairro Piraporinha, e, segundo profissionais que trabalham no maior complexo hospitalar da cidade, a saída dos médicos decorre de divergências com a política adotada pela diretora do hospital, Sylvia Maria Moreira.
No começo do mês, Sylvia sugeriu à equipe de pediatria do equipamento que alguns servidores fossem transferidos para o Pronto-Socorro Central (localizado no Quarteirão da Saúde), a despeito de diversos funcionários terem graduação para trabalhar em setores de especialidades.
A mudança seria feita porque grande parte das demissões do começo do ano era de clínicos gerais, ocasionando deficit na rede municipal, algo reconhecido até mesmo pelo prefeito Lauro Michels (PV). O verde admite que tenta renegociar contrato com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), para abastecimento de clínicos gerais para o PS Central ou UBSs (Unidades Básicas de Saúde) mais utilizadas de Diadema.
A possibilidade de alteração no regime de trabalho no Hospital Municipal resultou em manifesto público assinado pela equipe de pediatria do complexo.
Segundo a Prefeitura de Diadema, há 486 médicos, 437 clínicos e especialistas. Eles estão distribuídos no Hospital Municipal, Quarteirão da Saúde, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas) do bairro Paineiras e nas 20 UBSs da cidade.
Em Diadema, os salários de médico variam de R$ 3.342,98 para 12 horas semanais a R$ 11.143,28 para 40 horas semanais, sendo R$ 800 de valor de plantão durante a semana e R$ 1.300 aos fins de semana. Do quadro, 73% dos funcionários têm gratificação.
Por falta de médicos, a administração municipal teve de reduzir o horário de atendimento da UPA Paineiras e fechar a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica do Hospital Municipal.

População de Diadema avalia governo Lauro Michels com nota 5,4 de acordo com jornal

Publicado em 18 de novembro de 2013
Clipping elaborado pelo Instituto Diadema de Estudos Municipais 


Segue abaixo o texto, na integra, publicado em 10 de novembro de 2013.

População de Diadema classifica como nota 5,4 governo de Lauro
Raphael Rocha 
Do Diário do Grande ABC
Os dez primeiros meses de governo do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), receberam nota 5,4, segundo avaliação realizada pelo DGABC Pesquisas. O índice é 0,4 menor ao obtido pela gestão verde em junho, no primeiro estudo sobre a administração.
A avaliação do governo também teve queda. O trabalho foi aprovado por 27,8% da população, incluindo os entrevistados que consideram a atuação do verde ótima (3% da fatia) e boa (24,8%) – outros 44,8% acham regular. Cinco meses atrás, o contentamento era de 38,3%.
Os recuos nos índices de popularidade e nota da gestão são reflexos de a administração Lauro demorar para deslanchar. Não à toa, o verde mexeu cinco vezes no secretariado em dez meses – média de uma mudança a cada 60 dias.
A ausência de marcas do trabalho também reflete no acréscimo da rejeição à atuação do prefeito. Em junho, 17,8% dos entrevistados reprovaram seu mandato (9,3% classificaram como ruim e outros 8,5% como péssimo). Agora, 23,8% condenam o chefe do Executivo, sendo 16,5% avaliando a atuação como péssima.
Lauro recebeu melhores notas entre a população com 60 anos ou mais – justamente os que presenciaram os mandatos de seu tio-avô, também Lauro Michels, no fim da década de 1960 e fim dos anos 1970. Essa fatia classificou o governo como nota 6,6.
Já os diademenses com idade entre 25 e 34 anos deram nota 5 para o trabalho do verde. Entre moradores com 35 a 44 anos, a nota foi de 5,1. São justamente os munícipes que viram quase na totalidade os 30 anos de governos petistas e de seus aliados.
Eleitores de Mário Reali (PT), principal adversário de Lauro na eleição do ano passado, deram nota 4,4 para o trabalho do verde na principal cadeira da Prefeitura de Diadema – em junho, a nota foi 4,7.
Caiu a nota entre os eleitores de Lauro. Cinco meses atrás, o índice foi de 6,2, ante 6 registrado nesta edição da pesquisa. Entre os que anularam ou votaram em branco, o trabalho do verde é nota 5,1.
O DGABC Pesquisas ouviu 400 pessoas entre os dias 4 e 5. A margem de erro é de 5%.
Saúde continua com área mal avaliada
A Saúde segue como área de maior reclamação entre os moradores de Diadema, segundo estudo do DGABC Pesquisas, do governo do prefeito Lauro Michels (PV).
De 16 setores da administração municipal avaliados pelo instituto, atendimentos em UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e nos hospitais municipais foram os mais mal avaliados pela população diademense, recebendo, em ambos, nota 4,2.
Em dez meses, a gestão Lauro enfrenta problemas graves na Saúde. Setenta médicos foram demitidos da rede desde o início do ano, forçando o Executivo a diminuir horários de atendimento em UBSs e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas) Paineiras e a fechar a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica do Hospital Municipal, em Piraporinha.
Promessa de campanha, o atendimento de pediatria na UBS do Jardim das Nações, conhecido como hospital infantil, não foi retomado e a reposição de profissionais do quadro de médicos vai ficar somente para 2014.
Na outra ponta da avaliação, serviços de limpeza e varrição de ruas e de água e esgoto são os mais bem conceituados pelos entrevistados do DGABC Pesquisas, conquistando notas 6,8 e 6,1, respectivamente.
Sobre a atuação de limpeza urbana, o governo Lauro implementou, desde o início do ano, o programa Diadema de Cara Limpa, para recolhimento de entulho em ruas da periferia. Também instalou lixeiras nos principais centros comerciais da cidade.
Na questão do serviço de água e esgoto, o trabalho segue executado pela Saned (Companhia de Saneamento Básico de Diadema) até o fim do ano. Em janeiro, após acordo com a Prefeitura para quitar dívida de R$ 1,1 bilhão da cidade, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) vai assumir o fornecimento e tratamento de esgoto, com planejamento de investimento imediato de R$ 95 milhões.
Entre as áreas que registraram queda de avaliação está a Educação. As Emeis (Escolas Municipais de Ensino Infantil) ainda continuam elogiadas pelo diademense, mas receberam nota 6 – 0,3 menor do que em junho. Retração também apontada sobre as creches municipais, caindo de nota 5,5 em junho para 5.
Nos últimos meses, a administração anunciou implementação do ensino Sesi (Serviço Social da Indústria) e mudanças na distribuição de vagas em creche, transferindo diretamente crianças com 4 e 5 anos para as Emeis, atendendo dispositivo do Ministério da Educação.
Cai índice de otimistas da gestão
Diminuiu o índice de moradores que acreditam que o trabalho do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), vai melhorar até o fim do mandato, em 2016. Cinco meses atrás, 73,3% dos entrevistados viam boas perspectivas com o verde à frente da Prefeitura. Agora, são 53,3% – queda de 20 pontos percentuais.
Em contrapartida, subiram as opiniões de que a gestão ficará estagnada (passou de 15,8% em junho para 28% em outubro) e de que a administração vai piorar (5,3% para 4,9%).
Nos dez primeiros meses de mandato, Lauro enalteceu principalmente realizações estruturadas pelo antecessor Mário Reali (PT).
Mas, mesmo com projetos encaminhados, diversas obras estão atrasadas, como quatro creches (entre elas a Naval, Ilhéus e Betel) e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas) do bairro Piraporinha.
O equipamento hospitalar, que serviria para desafogar o Hospital Municipal, segue no papel e é alvo de disputa entre o verde e petistas. Lauro diz que o terreno oferecido pertencia ao Ministério da Previdência, enquanto o PT garante que a área está regular. 
Fonte: 

Prefeitura de Diadema alega que vai abrir vagas no Mais Educação para excluídos de creches

Publicado em 25 de setembro de 2013
Clipping elaborado pelo Instituto Diadema de Estudos Municipais 


A ampliação do programa “Diadema Mais Educação” tem sido mencionada pelo atual secretário de Educação da cidade, Marcos Michels (PV), como solução para manter em período integral na escola as crianças a partir de 4 anos de idade que perderam vagas nas creches e devem ir para o ensino pré-escolar, segundo determinação do Ministério da Educação (MEC), antecipada pelo prefeito de Diadema.

O programa “Diadema Mais Educação” que conta com repasse de verbas federais, foi implantado na cidade em 2009, durante a gestão do prefeito Mário Reali (PT), com o objetivo de oferecer atividades culturais, esportivas, ambientais, de letramento e matemática, no contraturno escolar dos alunos da rede municipal de ensino.

Hoje o projeto tem aproximadamente 4.000 crianças, entre 6 e 8 anos, nas 55 escolas municipais. No início deste ano, a prefeitura afirmou que até o mês de abril o programa seria ampliado para estudantes de 4 e 5 anos. A ampliação do Mais Educação estava prevista pela gestão anterior, de Reali. Até agora, porém, a administração Michels não tomou nenhuma atitude concreta em relação a isso. A maior preocupação de Michels parece ter sido mesmo mudar o nome do programa para “Cidade na Escola”.

Fontes:






Mães fecham a Rodovia dos Imigrantes por vaga em creches de Diadema

Publicado em 24 de Setembro de 2013.
Clipping elaborado pelo Instituto Diadema de Estudos Municipais

Um grupo de aproximadamente 300 mães fechou a Rodovia dos Imigrantes, na altura do quilômetro 16, em Diadema, no dia 19 de setembro último, para reivindicar o direito de seus filhos terem acesso à educação em período integral.

Atualmente, as creches da cidade atendem crianças de zero a 5 anos, porém, a prefeitura, se antecipando à Lei de Diretrizes e Bases (LDB) do Ministério da Educação, redefiniu a faixa etária dos alunos que frequentam as creches para no máximo 3 anos de idade. Com a mudança, mais de 10.000 crianças que ainda não completaram 4 anos deixarão de ser atendidas nas creches, que funcionam em período integral. Serão transferidas para a rede pré-escolar de ensino, que atendem em turnos de meio período.   

“Se tirar as crianças da creche, precisamos que as escolas sejam em tempo integral, porque muitas mães trabalham e não têm com quem deixar os filhos” reivindicou Shirley de Almeida, 26 anos, uma das organizadoras do protesto.

O prefeito Lauro Michels (PV) se mostrou intransigente em relação ao apelo dos manifestantes e afirmou que não mudará os termos de permanência nas creches e pré-escola.  Segundo os manifestantes, Lauro Michels se negou a receber o grupo para uma reunião.

A manifestação partiu do Centro da cidade, passou pela Câmara de Vereadores e seguiu até a Rodovia dos Imigrantes. A manifestação foi pacifica. Policiais militares e funcionários da Ecovias, empresa concessionária da rodovia, negociavam no local a liberação da pista, que estava bloqueada com pedaços de galhos colocados ali pelos manifestantes. O protesto teve uma hora de duração, após esse período o trânsito foi normalizado na via.



Acordo entre Diadema e Sabesp é decisão política, avalia Reali

Publicado em 23 de setembro de 2013.

Clipping elaborado pelo Instituto Diadema de Estudos Municipais


O ex-prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), explica em entrevista ao Repórter Diário , por que o atual prefeito, Lauro Michels (PV), resolveu entregar a Companhia de Saneamento Básico de Diadema (Saned) ao governo do Estado de São Paulo.


"Eu não faria (o acordo) desse jeito”, afirma Reali. “A Caed era um desenho melhor. Tínhamos governabilidade sobre os investimentos e sobre a cobrança da tarifa à população, mas o prefeito é o Lauro. Não encaminhamos a criação da empresa (mista) no final do meu governo justamente porque achávamos melhor não fazê-lo sem que o novo prefeito estivesse de acordo".

Leia o texto na integra abaixo.


 Acordo entre Diadema e Sabesp é decisão política, avalia Reali 


 sábado, 21 de setembro de 2013 23:27
 Cíntia Alves

A concessão dos serviços de saneamento, por até 30 anos, feita pelo atual chefe do Executivo de Diadema, Lauro Michels (PV), à Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado), foi uma "decisão política", sem fundamentos técnicos evidentes, avaliou o ex-prefeito Mário Reali (PT) em entrevista ao RD.

O acordo anunciado em agosto pôs um ponto final na possibilidade de unir a autarquia estadual à Saned (Saneamento Ambiental de Diadema). O projeto, que daria origem à Caed (Companhia de Água e Esgoto de Diadema), era a menina dos olhos das gestões petistas. Acuado pela hipótese de sofrer sequestros de receita já autorizados pela Justiça, Michels entregou a gestão da Saned ao Estado para amortizar uma dívida histórica de quase R$ 1 bilhão. Para Reali, tanto a administração municipal quanto a Sabesp não esclareceram quais os critérios técnicos utilizados para a ideia da fusão de lado.

O ex-prefeito afirmou que a Saned tem faturamento anual de aproximadamente R$ 100 milhões e que, até o final de seu governo, a Sabesp, atualmente presidida por Dilma Pena, admitia dar sequência aos estudos para viabilizar a Caed. "No balanço da Sabesp, de 2012, foi colocada uma nota técnica dizendo que estávamos caminhando para uma proposta avançada. É estranho que, de repente, ela [Pena] não ache viável. Acho que foi uma decisão mais política do que técnica. Se mudaram as condições, como era possível discutir até aquele momento?", indagou.

A declaração de Reali contrasta com o posicionamento da presidente da Sabesp. Em coletiva de imprensa realizada no início de setembro, Pena afirmou que a Caed era um projeto pouco interessante tanto para o município quanto para o Estado. A dirigente explicou que mesmo com a fusão, Diadema continuaria endividada. "Eu não faria (o acordo) desse jeito. A Caed era um desenho melhor. Tínhamos governabilidade sobre os investimentos e sobre a cobrança da tarifa à população, mas o prefeito é o Lauro. Não encaminhamos a criação da empresa (mista) no final do meu governo justamente porque achávamos melhor não fazê-lo sem que o novo prefeito estivesse de acordo", afirmou Reali.

O acordo entre Diadema e a Sabesp prevê que a cobrança da tarifa atual, de R$ 0,90 por metro cúbico de água, será mantida pelos próximos 18 meses. A majoração para equiparar o valor ao praticado na região metropolitana será feita a partir de 2015, com acréscimos ano a ano até 2021. O termo ainda estabelece a incorporação dos 293 funcionários da autarquia municipal pela estatal, e investimentos em Diadema da ordem de R$ 430 milhões. A prefeitura receberá mais R$ 95 milhões do governo do Estado para investimentos em infraestrutura.  

Prefeitura tem dificuldades para acabar com o déficit de vagas em creches

Publicado em 19 de setembro de 2013

Clipping elaborado pelo Instituto Diadema de Estudos Municipais

Para acabar com o déficit de vagas nas creches de Diadema, o prefeito Lauro Michels (PV) vai contar com três obras iniciadas na gestão do ex-prefeito Mário Reali (PT).   Com recursos do governo federal, as obras com término previsto para 2014 vão criar aproximadamente 180 novas vagas para as crianças no município.

Atualmente a cidade tem 6.767 crianças na lista de espera de creches, segundo informações da prefeitura.  Muitas creches funcionam por meio de convênios entre a prefeitura e instituições não governamentais da cidade.   


O atual prefeito informou, em entrevista coletiva no dia 12 de setembro, que abrirá licitação para selecionar novos convênios para as creches. O contrato vigente se encerra no final do ano. Com o novo chamamento público, a prefeitura também pretende antecipar resolução que consta na LDB (Lei de Diretrizes e Bases) da educação, e define o atendimento nas creches apenas para crianças de 0 a 3 anos.  Os alunos de 4 e 5 anos passarão a estudar na pré-escola, e terão perda na carga horária de atendimento, tendo em vista que não existe período integral nesta modalidade de ensino.

Fonte: (http://www.dgabc.com.br/Noticia/482012/com-obras-do-pt-lauro-quer-reduzir-deficit?referencia=minuto-a-minuto-especial)

Beneficiários podem ser despejados por atraso no pagamento do Bolsa-Aluguel em Diadema

Publicado em 18 de Setembro de 2013.

Clipping elaborado pelo Instituto Diadema de Estudos Municipais 

Mais de 200 famílias dependentes do Bolsa-Aluguel, beneficio pago pela prefeitura e pelo governo do Estado,  correm o risco de ser despejadas por causa do atraso no pagamento do aluguel dos imóveis onde moram. Desde agosto deste ano, as famílias não recebem o valor de R$ 360,00 a que têm direito para complementar o pagamento do aluguel.

No início de setembro, as famílias foram até a Câmara de vereadores protestar. Receberam a promessa da Prefeitura de que os valores seriam regularizados até o dia 7 de Setembro, o que não ocorreu até hoje.

Os beneficiários têm direito ao Bolsa-Aluguel por serem vítimas de desapropriações realizadas na cidade. A Prefeitura  não informou o motivo do atraso, apenas alega que existe uma pendência entre o município e a Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo. O vereador Ronaldo Lacerda (PT) contesta essa versão e afirma que o atraso ocorre porque a Prefeitura de Diadema não renovou um cadastro semestral que mantém com o governo estadual.


Ação truculenta da GCM em Diadema reprime manifestação popular contra perda da Saned

Publicado em 11 de Setembro de 2013.

Clipping elaborado pelo Instituto Diadema de Estudos Municipais

Em manifestação na última quinta (05/09), contra a entrega da Empresa de Saneamento de Diadema (Saned) para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), votada na Câmara de Vereadores de Diadema naquele dia, 150 moradores da cidade protestaram no corredor de trólebus em frente ao prédio da Câmara. A entrega da Saned foi aprovada por 15 votos contra 6. Somente os vereadores do Partido dos Trabalhadores (PT) votaram contra a perda da Saned.

A manifestação era pacífica até o momento em que a Guarda Civil Municipal (GCM) interveio com excesso de força, lançando spray de pimenta e golpes de cassetetes contra os manifestantes, inclusive idosos. Veja vídeo disponibilizado na internet (https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ynfAIJkSpgw).

 Informados sobre a violência da GCM contra os cidadãos, alguns vereadores saíram da Câmara para impedir que a violência aumentasse. Os vereadores Josa Queiroz e José Antônio da Silva, ambos do PT, tentaram acalmar os ânimos e acabaram também sendo feridos pelos GCMs.

O atual prefeito da cidade, Lauro Michels (PV), em entrevista coletiva, na sexta-feira (06/09), em que tentou explicar os termos da entrega da Saned à Sabesp, desconversou quando questionado sobre a ação da GCM na Câmara, mas prometeu instaurar um processo administrativo.
(http://www.abcdmaior.com.br/noticia_exibir.php?noticia=53413)

Na mesma entrevista, o prefeito se disse preocupado com a possibilidade de novas manifestações e apontou que a consulta pública sobre os termos do contrato com a Sabesp pode ser feita via internet. Lauro Michels informou que alguns termos da negociação não podem ser mudados. Segundo ele, “a ideia é que o contrato continue límpido, da forma que o esculpimos. Não adianta colocar cláusulas utópicas como (...)  mais tarifa social".
(http://www.reporterdiario.com.br/Noticia/419053/diadema-tera-audiencia-publica-sobre-contrato-entre-paco-e-sabesp/)

Durante a coletiva, a presidente da Sabesp, Dilma Pena, não informou qual será o valor do reajuste da tarifa para os serviços de saneamento em Diadema.  A Sabesp vende hoje o metro cúbico da água tratada para Diadema por R$ 1,43, mas a prefeitura da cidade paga para a Sabesp apenas R$ 0,90 centavos. Esta diferença entre os valores cobrados e pagos é que supostamente gerou a dívida hoje cobrada pela Sabesp, que acarretou no sequestro da Saned. O morador de Diadema paga hoje para a prefeitura os 0,90 repassados para a Sabesp. A partir de 2015, no entanto, o valor será aumentado gradativamente pela empresa de saneamento estadual.







Administração Lauro Michels vai mesmo acabar com Saned de Diadema

 Publicado em 4 de setembro de 2013.

Clipping elaborado pelo Instituto Diadema de Estudos Municipais

Como já vem alertando o ex-prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), a cidade está prestes a perder uma de suas conquistas mais valiosas, a Companhia de Saneamento Básico de Diadema (Saned). Em um acordo disfarçado de negociação de dívida, a Empresa de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e o atual prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), “querem sequestrar dos diademenses este bem conseguido com muita luta e participação popular nas gestões do Partido dos Trabalhadores na cidade”, segundo Reali declarou a um jornal local em 10 de agosto último.

A atual administração da cidade divulgou ontem (3), que a Sabesp deve mesmo assumir o serviço de saneamento de Diadema, a partir de janeiro de 2014 e ficar no controle durante os próximos 30 anos (http://www.dgabc.com.br/Noticia/479837/lauro-anuncia-que-sabesp-assume-servicos-em-janeiro?referencia=minuto-a-minuto-lista).

Fato que causa estranheza é a pressa que o atual prefeito impõe a seus aliados na Câmara de vereadores para que o projeto seja logo aprovado, pressa essa que faltou quando a discussão da criação da empresa de economia mista de saneamento, a Companhia de Água e Esgoto de Diadema (Caed), constituída pela Lei Municipal 3.123/11, estava na mesma Câmara para aprovação e o atual administrador paralisou a discussão e pediu o projeto para revisão, no início de seu mandato, para logo após devolvê-lo sem nenhuma alteração aos vereadores e posteriormente desqualificá-lo. (http://www.diarioregional.com.br/2013/07/30/sua-regiao/politica-abc/politica-diadema/para-lauro-michels-saned-esta-falida/)

O próprio prefeito Michels garantiu a importância da Saned para a cidade “Já conversei com o Governador do Estado de São Paulo e vamos retomar as discussões no mesmo ponto em que a administração anterior parou. A Saned tem um faturamento anual de R$ 130 milhões. Além de ser viável, pode gerar novos empregos para a cidade”. (http://www.saned.com.br/portal/componentes/prefeito-comemora-aniversario-da-saned_802).

 O ex-prefeito Mário Reali, em sua declaração à imprensa, esclareceu que a criação da Saned, em 1994, significou colocar nas mãos do município a gestão da água, contra os valores exorbitantes da tarifa da água por atacado cobrados pela Sabesp. “Antes da constituição da Saned, era enorme a dificuldade para atender os moradores das favelas, locais em que a Sabesp se recusava a realizar obras de abastecimento”.

O congelamento da atual tarifa da água por 18 meses, que faz parte do acordo para que a Sabesp assuma o saneamento em Diadema, significa em termos práticos, que a partir de julho de 2015 a empresa pode reajustar como bem entender os valores dos serviços na cidade.


Outras fontes:

Prefeitura de Diadema dificulta renovação de contratos com a Unifesp

Publicado em 3 de setembro de 2013.

 Clipping elaborado pelo Instituto Diadema de Estudos Municipais

A atual administração de Diadema tem dificultado a renovação de contratos de locação de imóveis utilizados pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) na cidade. Um desses imóveis é o prédio do campus Manoel da Nóbrega, no Centro, de propriedade do município, que abriga a Fundação Florestan Fernandes, escola técnica de nível básico, e que a Unifesp também ocupa desde 2009.

O contrato de cessão do terreno termina em outubro deste ano, porém a universidade necessita de mais quatro ou cinco anos para a construção de prédios anexos às unidades José de Filippi, no bairro do Eldorado, e José de Alencar, no Centro da cidade, como afirma a reitora Soraya Smaili, a um jornal local (http://www.dgabc.com.br/Noticia/470382/prefeitura-de-diadema-desaloja-unifesp?referencia=minuto-a-minuto-especial). “Esperamos que o prefeito tenha essa sensibilidade para entender que a instituição federal é importante para a cidade”.

A Unifesp informa que são atendidos, no campus Manoel da Nóbrega, aproximadamente 2.000 alunos. Segundo a reitora, a cidade não oferece muitas alternativas para a instituição de ensino. Os valores cobrados para a locação de espaços são exorbitantes e a adequação desses locais pode não ser plenamente satisfatória: “Estamos sem plano B. Se houvesse prédios disponíveis no município, a gente compraria, mas temos esperança de que essa situação será solucionada da melhor forma”, completa Smaili.

O início das obras do campus Morungaba, que será o principal campus da Universidade, está previsto para este ano de 2013. Será construído no bairro do Eldorado, às margens da represa Billings. O processo de estudos e adequações já dura seis anos. Por se tratar de área de manancial, a Unifesp aguarda licença ambiental de instalação, uma autorização que deve ser concedida pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).

O pedido segue em análise, mas o processo estaria parado porque o Departamento de Avaliação Ambiental de Empreendimentos da Cetesb aguardava, segundo informações que datam ainda do início do ano, a apresentação da complementação de documentos da Unifesp para a continuidade da análise e emissão da licença.  

Violência em Diadema cresce e demonstra o descaso das autoridades locais

Publicado em 27 de agosto de 2013.
Clipping elaborado pelo Instituto Diadema de Estudos Municipais

 Um morador do bairro Eldorado, em Diadema, denunciou o descaso da atual administração para com a segurança na cidade, segundo matéria do Jornal Repórter Diário, no link (http://www.reporterdiario.com.br/Noticia/416857/violencia-no-eldorado-preocupa-moradores/), que cobre a região do ABC paulista. O morador se queixa ao jornal dos bailes funk que acontecem na rua Badejo, num bar próximo à escola municipal Átila Ferreira Vaz, assaltos, de uma invasão a sua casa e ameaças de morte no bairro.

Em nota oficial citada na matéria, a prefeitura informa que intensificará as rondas no bairro. Os dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo divulgados nesta segunda (26) não deixam dúvidas, Diadema volta a ser refém da violência e do caos que haviam sido vencidos com políticas de enfrentamento combinadas com a mobilização popular, especialmente no período de 2002 a 2012.

Entre os anos de 2002 e 2006, por exemplo, Diadema teve queda de 67,74% no índice de homicídios, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. A atuação das gestões passadas contribuiu para o desenvolvimento da política exitosa de defesa social na cidade. Outra comparação importante está no número total de homicídios (374) em 1999 e a redução para apenas 78 no ano de 2006. Em abril de 2011 Diadema registrou índice zero de homicídios no mês, fato inédito na cidade.

Em 2013, o aumento de 45% no número de furto de veículos, em comparação com o mesmo período do ano passado, indica que algo não anda bem. Mesmo que os números da violência estejam crescendo em toda a região do ABC, a situação de Diadema é alarmante.  Aumentaram também em 21% os furtos em relação a 2012. Mas o aumento que mais chama atenção é no número de homicídios, numa cidade que tinha se transformado em laboratório de políticas de defesa social bem-sucedidas, que visavam mais do que a repressão violenta, que buscavam entender as causas e agir na prevenção.  São 41 vidas perdidas de maneira violenta neste ano, 57% a mais do que no ano passado e com tendências de crescimento destes números.  

A cidade está perdendo o território conquistado com trabalho árduo. A atual administração não tem dado continuidade a políticas que vinham progredindo. O relaxamento da Lei de Fechamento de Bares é exemplo do descaso da atual administração. Em matéria de outro jornal da região, sob o título Diadema diminui rigor à Lei Seca, no link (http://www.dgabc.com.br/News/6020147/diadema-diminui-rigor-a-lei-seca.aspx?fb_comment_id=fbc_326174124178529_1579935_326250030837605), relata-se a falta de empenho na fiscalização dos estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas. Sem o acompanhamento sistemático, toda a política de prevenção e combate à violência está indo por água abaixo.