Reportagem de TV mostra o descaso com a saúde em Diadema

Publicado em 27 de novembro de 2013

Clipping elaborado pelo Instituto Diadema de Estudos Municipais 


Reportagem veiculada no dia 20/11/13, no jornal "SP no Ar", da Rede Record, divulga material obtido por um morador de Diadema que não suportou o descaso com que os pacientes são tratados nos hospitais da cidade na atual gestão de Lauro Michels (PV). O cidadão filmou a situação no Hospital Municipal de Diadema. No vídeo (abaixo), pode-se ver um paciente deitado no chão e sem atendimento, além de várias pessoas em macas no corredor. A reportagem da emissora tentou entrar no hospital mas não teve autorização.

Resposta do ex-prefeito Mário Reali sobre a paralisação das obras na UBS Campanário

 O ex-prefeito de Diadema, Mário Reali, responde à acusação de que seria de sua gestão a culpa pela paralisação  da UBS do Jardim Campanário, conforme afirmado em matéria de 18/11 do jornal Diário do Grande ABC (UBS inacabada oferece risco de dengue). Reali esclarece que, além de não ter sido ouvido pela reportagem, como costuma indicar a ética do bom jornalismo, a informação ali veiculada é não apenas falsa como também equivocada.

"A obra desta UBS faz parte do Complexo Campanário, que foi licitada em conjunto com uma creche. A creche foi feita integralmente com recursos do orçamento municipal da Educação e a UBS estava sendo construída na sequencia da creche, com recursos da Prefeitura e do Ministério da Saúde. Não eram recursos do PAC, como erroneamente diz a reportagem. A obra custaria perto de 2 milhões, sendo que 1/3 seriam de recursos federais. Não tenho notícia de atrasos na minha gestão, pois a obra já estava inclusive iniciada. E seria entregue neste ano de 2013. Pelo que entendi, a atual gestão está querendo reavaliar a obra, interrompendo-a. Como querem pôr a culpa em alguém, estão jogando nas nossas costas.

A obra está parada desde o inicio do ano e foi abandonada. O madeiramento apodreceu e, seguramente, a administração Michels desperdiçou dinheiro público com isso, pois para a retomada dos trabalhos terão que mobilizar o canteiro novamente. A empreiteira é a mesma da creche, pois era o mesmo contrato. Nós fizemos a nossa parte muito bem feita". 

      



Mais dois médicos deixam Paço de Diadema

Publicado em 25 de novembro de 2013
Clipping elaborado pelo Instituto Diadema de Estudos Municipais 

Segue abaixo o texto, na integra, publicado em 19 de novembro de 2013.

Mais dois médicos deixam Paço de Diadema


Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC

Mais dois médicos pediram exoneração do quadro da Prefeitura de Diadema, que desde o início do ano perdeu 70 profissionais – a maioria por desentendimentos com o secretário de Saúde do município, o ex-prefeito José Augusto da Silva Ramos (PSDB).

Foram publicadas na semana passada as portarias de demissão dos médicos Arthur Aiolfi Guimarães e Louise Lopes Rodrigues, cujas admissões foram feitas em 2012, último ano do governo do ex-prefeito Mário Reali (PT).
Ambos atuavam no Hospital Municipal, no bairro Piraporinha, e, segundo profissionais que trabalham no maior complexo hospitalar da cidade, a saída dos médicos decorre de divergências com a política adotada pela diretora do hospital, Sylvia Maria Moreira.
No começo do mês, Sylvia sugeriu à equipe de pediatria do equipamento que alguns servidores fossem transferidos para o Pronto-Socorro Central (localizado no Quarteirão da Saúde), a despeito de diversos funcionários terem graduação para trabalhar em setores de especialidades.
A mudança seria feita porque grande parte das demissões do começo do ano era de clínicos gerais, ocasionando deficit na rede municipal, algo reconhecido até mesmo pelo prefeito Lauro Michels (PV). O verde admite que tenta renegociar contrato com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), para abastecimento de clínicos gerais para o PS Central ou UBSs (Unidades Básicas de Saúde) mais utilizadas de Diadema.
A possibilidade de alteração no regime de trabalho no Hospital Municipal resultou em manifesto público assinado pela equipe de pediatria do complexo.
Segundo a Prefeitura de Diadema, há 486 médicos, 437 clínicos e especialistas. Eles estão distribuídos no Hospital Municipal, Quarteirão da Saúde, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas) do bairro Paineiras e nas 20 UBSs da cidade.
Em Diadema, os salários de médico variam de R$ 3.342,98 para 12 horas semanais a R$ 11.143,28 para 40 horas semanais, sendo R$ 800 de valor de plantão durante a semana e R$ 1.300 aos fins de semana. Do quadro, 73% dos funcionários têm gratificação.
Por falta de médicos, a administração municipal teve de reduzir o horário de atendimento da UPA Paineiras e fechar a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica do Hospital Municipal.

População de Diadema avalia governo Lauro Michels com nota 5,4 de acordo com jornal

Publicado em 18 de novembro de 2013
Clipping elaborado pelo Instituto Diadema de Estudos Municipais 


Segue abaixo o texto, na integra, publicado em 10 de novembro de 2013.

População de Diadema classifica como nota 5,4 governo de Lauro
Raphael Rocha 
Do Diário do Grande ABC
Os dez primeiros meses de governo do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), receberam nota 5,4, segundo avaliação realizada pelo DGABC Pesquisas. O índice é 0,4 menor ao obtido pela gestão verde em junho, no primeiro estudo sobre a administração.
A avaliação do governo também teve queda. O trabalho foi aprovado por 27,8% da população, incluindo os entrevistados que consideram a atuação do verde ótima (3% da fatia) e boa (24,8%) – outros 44,8% acham regular. Cinco meses atrás, o contentamento era de 38,3%.
Os recuos nos índices de popularidade e nota da gestão são reflexos de a administração Lauro demorar para deslanchar. Não à toa, o verde mexeu cinco vezes no secretariado em dez meses – média de uma mudança a cada 60 dias.
A ausência de marcas do trabalho também reflete no acréscimo da rejeição à atuação do prefeito. Em junho, 17,8% dos entrevistados reprovaram seu mandato (9,3% classificaram como ruim e outros 8,5% como péssimo). Agora, 23,8% condenam o chefe do Executivo, sendo 16,5% avaliando a atuação como péssima.
Lauro recebeu melhores notas entre a população com 60 anos ou mais – justamente os que presenciaram os mandatos de seu tio-avô, também Lauro Michels, no fim da década de 1960 e fim dos anos 1970. Essa fatia classificou o governo como nota 6,6.
Já os diademenses com idade entre 25 e 34 anos deram nota 5 para o trabalho do verde. Entre moradores com 35 a 44 anos, a nota foi de 5,1. São justamente os munícipes que viram quase na totalidade os 30 anos de governos petistas e de seus aliados.
Eleitores de Mário Reali (PT), principal adversário de Lauro na eleição do ano passado, deram nota 4,4 para o trabalho do verde na principal cadeira da Prefeitura de Diadema – em junho, a nota foi 4,7.
Caiu a nota entre os eleitores de Lauro. Cinco meses atrás, o índice foi de 6,2, ante 6 registrado nesta edição da pesquisa. Entre os que anularam ou votaram em branco, o trabalho do verde é nota 5,1.
O DGABC Pesquisas ouviu 400 pessoas entre os dias 4 e 5. A margem de erro é de 5%.
Saúde continua com área mal avaliada
A Saúde segue como área de maior reclamação entre os moradores de Diadema, segundo estudo do DGABC Pesquisas, do governo do prefeito Lauro Michels (PV).
De 16 setores da administração municipal avaliados pelo instituto, atendimentos em UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e nos hospitais municipais foram os mais mal avaliados pela população diademense, recebendo, em ambos, nota 4,2.
Em dez meses, a gestão Lauro enfrenta problemas graves na Saúde. Setenta médicos foram demitidos da rede desde o início do ano, forçando o Executivo a diminuir horários de atendimento em UBSs e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas) Paineiras e a fechar a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica do Hospital Municipal, em Piraporinha.
Promessa de campanha, o atendimento de pediatria na UBS do Jardim das Nações, conhecido como hospital infantil, não foi retomado e a reposição de profissionais do quadro de médicos vai ficar somente para 2014.
Na outra ponta da avaliação, serviços de limpeza e varrição de ruas e de água e esgoto são os mais bem conceituados pelos entrevistados do DGABC Pesquisas, conquistando notas 6,8 e 6,1, respectivamente.
Sobre a atuação de limpeza urbana, o governo Lauro implementou, desde o início do ano, o programa Diadema de Cara Limpa, para recolhimento de entulho em ruas da periferia. Também instalou lixeiras nos principais centros comerciais da cidade.
Na questão do serviço de água e esgoto, o trabalho segue executado pela Saned (Companhia de Saneamento Básico de Diadema) até o fim do ano. Em janeiro, após acordo com a Prefeitura para quitar dívida de R$ 1,1 bilhão da cidade, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) vai assumir o fornecimento e tratamento de esgoto, com planejamento de investimento imediato de R$ 95 milhões.
Entre as áreas que registraram queda de avaliação está a Educação. As Emeis (Escolas Municipais de Ensino Infantil) ainda continuam elogiadas pelo diademense, mas receberam nota 6 – 0,3 menor do que em junho. Retração também apontada sobre as creches municipais, caindo de nota 5,5 em junho para 5.
Nos últimos meses, a administração anunciou implementação do ensino Sesi (Serviço Social da Indústria) e mudanças na distribuição de vagas em creche, transferindo diretamente crianças com 4 e 5 anos para as Emeis, atendendo dispositivo do Ministério da Educação.
Cai índice de otimistas da gestão
Diminuiu o índice de moradores que acreditam que o trabalho do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), vai melhorar até o fim do mandato, em 2016. Cinco meses atrás, 73,3% dos entrevistados viam boas perspectivas com o verde à frente da Prefeitura. Agora, são 53,3% – queda de 20 pontos percentuais.
Em contrapartida, subiram as opiniões de que a gestão ficará estagnada (passou de 15,8% em junho para 28% em outubro) e de que a administração vai piorar (5,3% para 4,9%).
Nos dez primeiros meses de mandato, Lauro enalteceu principalmente realizações estruturadas pelo antecessor Mário Reali (PT).
Mas, mesmo com projetos encaminhados, diversas obras estão atrasadas, como quatro creches (entre elas a Naval, Ilhéus e Betel) e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas) do bairro Piraporinha.
O equipamento hospitalar, que serviria para desafogar o Hospital Municipal, segue no papel e é alvo de disputa entre o verde e petistas. Lauro diz que o terreno oferecido pertencia ao Ministério da Previdência, enquanto o PT garante que a área está regular. 
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