Prefeitura de Diadema dificulta renovação de contratos com a Unifesp

Publicado em 3 de setembro de 2013.

 Clipping elaborado pelo Instituto Diadema de Estudos Municipais

A atual administração de Diadema tem dificultado a renovação de contratos de locação de imóveis utilizados pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) na cidade. Um desses imóveis é o prédio do campus Manoel da Nóbrega, no Centro, de propriedade do município, que abriga a Fundação Florestan Fernandes, escola técnica de nível básico, e que a Unifesp também ocupa desde 2009.

O contrato de cessão do terreno termina em outubro deste ano, porém a universidade necessita de mais quatro ou cinco anos para a construção de prédios anexos às unidades José de Filippi, no bairro do Eldorado, e José de Alencar, no Centro da cidade, como afirma a reitora Soraya Smaili, a um jornal local (http://www.dgabc.com.br/Noticia/470382/prefeitura-de-diadema-desaloja-unifesp?referencia=minuto-a-minuto-especial). “Esperamos que o prefeito tenha essa sensibilidade para entender que a instituição federal é importante para a cidade”.

A Unifesp informa que são atendidos, no campus Manoel da Nóbrega, aproximadamente 2.000 alunos. Segundo a reitora, a cidade não oferece muitas alternativas para a instituição de ensino. Os valores cobrados para a locação de espaços são exorbitantes e a adequação desses locais pode não ser plenamente satisfatória: “Estamos sem plano B. Se houvesse prédios disponíveis no município, a gente compraria, mas temos esperança de que essa situação será solucionada da melhor forma”, completa Smaili.

O início das obras do campus Morungaba, que será o principal campus da Universidade, está previsto para este ano de 2013. Será construído no bairro do Eldorado, às margens da represa Billings. O processo de estudos e adequações já dura seis anos. Por se tratar de área de manancial, a Unifesp aguarda licença ambiental de instalação, uma autorização que deve ser concedida pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).

O pedido segue em análise, mas o processo estaria parado porque o Departamento de Avaliação Ambiental de Empreendimentos da Cetesb aguardava, segundo informações que datam ainda do início do ano, a apresentação da complementação de documentos da Unifesp para a continuidade da análise e emissão da licença.  

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